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AS_MUDANÇAS_NO_JORNALISMO_TRADICIONAL_(1

Vivemos na era da informação, os conteúdos podem ser acessados por diversas plataformas e em vários formatos.

 

As notícias estão no jornal impresso, na TV e no rádio, mas com a convergência de mídias, também podem ser acessadas por meios digitais.

 

O público pode acessar conteúdos por meio de sites, blogs, aplicativos e até mesmo, redes sociais.

 

Mas não basta pegar um conteúdo e jogar em outra plataforma, cada meio tem o seu tipo de linguagem específico.

 

Uma reportagem que foi publicada em um portal, não pode só ser transcrita para o impresso. Assim como um vídeo do Youtube, não funciona muito bem no instagram.

 

E esse é o grande desafio das redações.

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Edição do Jornal Estado de Minas do dia 12, de setembro, de 2018 (Foto: Mariana Fernandes)

Nove décadas presente no jornalismo, o jornal Estado de Minas construiu sua relevância no cenário mineiro e, até mesmo, nacional. Mas muita coisa aconteceu desde 1928, o modelo tradicional de fazer jornalismo já não consegue a mesma sustentação que outrora.

A tecnologia evoluiu, novas ferramentas foram criadas e/ou transformadas e a cultura mudou, um novo modo de ler notícias surgiu, a era da informação se instaurou.

Como um jornal impresso consegue evoluir em um cenário dominado pelos meios digitais?  

Estado de Minas, 90 anos de história

O Jornal Estado de Minas foi fundado em 1928 por Juscelino Barbosa, Álvaro Mendes Pimentel e Pedro Aleixo.

Durante sua trajetória, nomes importantes no cenário mineiro passaram por sua redação.

Leal Costa, José Maria Alkmin, Carlos Drummond de Andrade, Mílton Campos, Francisco Negrão de Lima, Manuel Teixeira de Sales e Jair Silva foram alguns deles.

O jornal adotou o formato standard em 1954 e em 1988 foi impressa no jornal sua primeira capa colorida. Em 1996, lançou o net service e em 2004 passou a ter três edições diárias.

Hoje, com 90 anos, o Estado de Minas passa por um processo de convergência de mídias, buscando se adequar ao novo cenário da comunicação.

A redação atual do Estado de Minas trabalha de forma integrada. Não existe mais uma divisão entre editoria do impresso e do online.

 

Os jornalistas são estimulados a saírem de sua zona de conforto e experimentar novos formatos.

 

Meios digitais e produção multimídia são implementados para acompanhar a demanda do cenário atual.

 

O editor de mídias convergentes, Benny Cohen, nos conta sobre esse novo cenário na redação.

Audiência

Com todas essas mudanças, a distribuição da audiência do público entre as mídias também passa alterações significativas.

 

O brasileiro busca formas alternativas de consumir conteúdo, o pilar de impresso, rádio e TV se alterou.

 

Dados da pesquisa brasileira de mídia mostram que 50% das pessoas entrevistadas utilizam a internet para se informar.

No ano de 2015, a pesquisa mostrou que o Facebook é a rede social mais utilizada, com 83%, seguida de Whatsapp, Youtube, Instagram e Twitter.

 

Dados mais recentes de 2016, mostram que os homens leem mais jornal que as mulheres, em contrapartida, elas assistem mais televisão e consomem mais internet.

 

O jornal impresso fica bem abaixo na disputa, com apenas 12% da audiência.

 

A televisão ainda é o meio de massa mais utilizado pela população, com 89% dos acessos.

Inovações e novas linguagens 

Diante de todas as tendências e novas linguagens do jornalismo, a dúvida sobre as mudanças do jornalismo analogico e digital é constante entre os jornalistas em formação.

Podemos dizer que o jornal impresso acabará? Quais mudanças são necessárias para esse produto? Qual a postura ética em espaços em que redes sociais suportam os discursos jornalísticos?

Confira a conversa com a professora, Camila Gonzaga

Produção Multimídia

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Estúdio do Núcleo de Multimídia do Estado de Minas (Foto: Guilherme Drager)

A narrativa multimídia apresenta uma nova forma de pensar e produzir um produto jornalístico.

 

A internet trouxe uma série de possibilidades para a produção de conteúdo, com tudo que o um site, rede social ou blog hospeda, não é necessário seguir o modelo tradicional de pirâmide invertida.

 

A produção multimídia permite um conteúdo que contenha fotos, vídeos, áudios, infográficos, games, hiperlinks, etc.

 

O Estado de Minas possui um núcleo de multimídia que começou com a produção das grandes especiais (reportagens), como Vozes de Mariana e Dois Destinos, e atualmente pensa e produz conteúdos diversificados para o veículo.

 

Conheça o trabalho do núcleo, com o subeditor, Fred Bottrel.

Confira alguns stories da gravação multimídia que o Estado de Minas está produzindo com os candidatos ao governo de Minas Gerais: 

Esboço Smart Phone
Esboço Smart Phone
Esboço Smart Phone

A produção multimídia do jornal, começou há cerca de dois anos. Alguns jornalistas do núcleo, migraram do impresso

Como é o caso do Fred e, também, do repórter Renan Damasceno. Há nove anos no jornal, conta que muita coisa mudou.

O repórter fez uma cobertura, em multiplataforma, da Copa do Mundo 2018. Uma mudança drástica do conteúdo que produzia há anos atrás. 

Jornalismo x Mídias Sociais

O Estado de Minas possui Facebook, Instagram, Twitter e algumas outras mídias sociais. 

Mas é uma produção nova, que teve início um pouco antes da Copa do Mundo de 2014. Desde então, os processos estão se alterando para melhorar a interação do conteúdo jornalístico e as mídias sociais. 

A editora de Conteúdos Digitais - Mídias Sociais, Liliane Corrêa, conta o processo de transição que essa nova produção de conteúdo sofreu. 

O jornalismo brasileiro está em constante transformação, os veículos de comunicação e os profissionais estão renovando a forma de produzir conteúdo.

 

O jornal Estado de Minas acompanha essa transição e se reinventa para atender o público que está cada vez mais em BETA.

Prédio do grupo Diários Associados, lar do Jornal Estado de Minas. À Avenida Getúlio Vargas, 291, Funcionários - Belo Horizonte/MG (Foto: Mariana Fernandes) 

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